A Saúde é um dos campos em que as pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBTT) mais encontram problemas para obterem acesso à serviços da mesma forma que os heterossexuais, tendo em vista que a formação dos profissionais de saúde parte de uma lógica que reduz o entendimento das pessoas por parte dos profissionais assumindo que todas são heterossexuais e as demais orientações e identidades sexuais são desviantes, consequência da chamada “heterossexualidade compulsória”.
Nesse sentido, os profissionais de saúde têm uma função primordial na garantia de direitos humanos e inclusão de pessoas LGBTT, mas ainda carece de modelos formativos em suas formações profissionais que garantam o entendimento e a possibilidade de intervenção que respeite a singularidade das pessoas, independente de suas orientações e identidades sexuais.
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A Abrasco reafirma publicamente seu compromisso com a democracia, o que implica em lutar por reformar a gestão pública para restringir as possibilidades de corrupção e de clientelismo.
O Governo Temer é ilegítimo. Primeiro, porque não é produto do jogo político democrático e, sim, de um golpe parlamentar; e, segundo, porque vem impondo ao país um programa que ameaça a democracia, os direitos humanos e as políticas sociais. O novo governo assumiu o poder assentado em uma coligação midiático-parlamentar, aproveitando-se da debilidade política do Governo Dilma e do fato de que grande parcela dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores haver aderido ao modo tradicional das elites fazerem política. O combate à corrupção deve ser uma preocupação permanente e funcionar de modo isonômico, o que ainda estamos longe de alcançar. Em realidade, o impedimento se realizou tendo como principal objetivo a implementação de uma agenda restritiva a direitos e que tem como objetivo revogar a dimensão democrática e social da Constituição Brasileira de 1988.
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O III Congresso Catarinense de Saúde Coletiva e o I Seminário de Bioética e Saúde Coletiva ultrapassaram as expectativas de seus protagonistas e colaboradores, com relação ao número de participantes e a qualidade dos trabalhos apresentados.
Como resultado positivo dessa iniciativa, muitos profissionais e pesquisadores interessados em refletir e debater assuntos da área, no contexto estadual e nacional, prestigiaram o evento realizado nos dias 29 e 30 de agosto de 2016, com tema “Os desafios contemporâneos para a defesa do SUS”. Mediante o sucesso do evento, a Revista Saúde & Transformação Social (S&TS) possibilitou a publicação de um número especial referente aos Anais do III Congresso Catarinense de Saúde Coletiva e I Seminário de Bioética e Saúde Coletiva, o qual foi elaborado a partir dos trabalhos apresentados como comunicações orais (n=24) e pôsteres (n=176).
Os resumos aqui apresentados revelam a sintonia dos autores com os problemas atuais para a garantia do direito à saúde e a defesa do SUS, bem como a diversidade de temáticas abordadas que constroem a interdisciplinaridade da Saúde Coletiva, a partir da Bioética, Ciências Sociais e Humanas em Saúde, Epidemiologia, Políticas Públicas, Gestão e Avaliação em Saúde.
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Evento valorizou o protagonismo estudantil na organização e as contribuições vindas dos serviços de saúde de 28 cidades do estado.
Com mais de 1.100 inscrições provenientes de 28 municípios do estado e de 32 universidades do eixo- sul-sudeste, resultando na presença efetiva de mais de 790 participantes, o III Congresso Catarinense de Saúde Coletiva e o I Seminário de Bioética e Saúde Coletiva foi um sucesso. A atividade, realizada nos últimos dias 29 e 30 de agosto, foi promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/UFSC) e abriu uma oportunidade para que docentes, estudantes e profissionais catarinenses das áreas da Saúde Coletiva e Saúde Pública pudessem refletir sobre práticas e pesquisas em conexão com os fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Ao longo dos 20 anos de existência do PPGSC/UFSC, consolidamos o Programa como um espaço de reflexão, proposição e crítica da Saúde Coletiva no estado, com desenvolvimento de pesquisas e projetos de extensão em parceria com os serviços de saúde. Manter essa interlocução é fundamental para a interface teoria-prática, algo crucial na área da Saúde Coletiva”, explica Josimari Telino de Lacerda, professora do programa e presidente do congresso.
Fonte Abrasco
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A Coordenação do PPGSC torna público o Edital de Seleção Interna para os doutorandos interessados no Programa de Pós-doutorado Sanduíche no Exterior.
Edital: Clique Aqui
Errata n1: PDF.
Errata n2: PDF
Resultado Final: PDF
Projeto de extensão da UFSC em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis é objeto de análise de tese de doutorado do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva.
Por meio de projeto de extensão da UFSC em colaboração com iniciativa de gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a cidade de Florianópolis tornou-se referência no ensino e prática de acupuntura. Esta parceria teve início no ano de 2010 quando a SMS Florianópolis iniciou o processo de implantação de práticas integrativas e complementares (PICs) no município através de iniciativas de educação permanente em saúde.
A experiência de educação permanente por meio de cursos de introdução à acupuntura foi foco da tese de doutorado do aluno do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC Ari Ojeda Ocampo Moré. O aluno, que também é médico do Serviço de Medicina Integrativa e Acupuntura do Hospital Universitário e membro da comissão das PICs da SMS Florianópolis, analisou as repercussões do ensino da acupuntura para os médicos da atenção básica. O trabalho mostrou que a iniciativa de educação permanente aumentou o número de sessões acupuntura na atenção básica de 1349 em 2011, para 6488 em 2015. Além do impacto na oferta de acupuntura , o trabalho descreve o processo de criação e aprimoramento do curso (que envolveu oficinas de consenso entre especialistas) e, através de abordagem qualitativa, analisa as repercussões do curso na prática clínica dos médicos da atenção básica.
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